E como tudo que é pertinente às questões da vida, a música também foi cooptada pelo sistema capitalista! Vejam, ou melhor, ouçam o que toca no rádio (o melhor mesmo é não escutar o que toca no rádio). São "músicas" ditadas pelo mercado das grandes "majors", (vejam o lindo trabalho de TM de Mariana Mont'Alverne Barreto Lima - Unicamp).
Com a revolução tecnológica, todos nós podemos - guardadas as devidas proporções - fazermos a nossa música. As grandes expressões de comunicação que se tornaram o RAP, o Funk-carioca, o Tecnobrega, assim como o Samba sempre foi, e de uma maneira geral ainda é, justificam esta afirmação. As falas são diretas sem intermediários, é como se todos pudessem dizer:
- Não precisamos de intermediários, falamos diretamente aos que querem nos ouvir!
Há, como era de se esperar, uma resistência feroz do mercado distribuidor quanto a estas manifestações "sócio-musico-culturais" de expressão. Baseados em teses de Direitos de propriedade Intelectual, Música boa X música ruim, mercado fonográfico, mercado de distribuição, etc. Tudo embasado (e devidamente fundamentado) em teses preconceituosas, moralistas, racistas e outras de cunho não menos desimportantes!
Sempre para justificar: o que é bom é o que eles tem prá vender.
Enquanto isto ligue o seu rádio e tome: Ivete Sangalo (onipresente), Lady Gaga, Justin Bieber,Claudia Leitte, Pe.Fábio de Melo, etc,etc,etc...
E pensar que a culpa é de nossas mães, que nos cantam assim que nascemos e fazem com que continuemos a ser embalados pelo som que move este mundo maluco.
Que viva a verdadeira música!

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