Queria sentenciar o teu nome
Nas nuvens que nunca são densas
Mas que sempre estão ali
Quem sabe aprendia com deus
A dar meu recado no céu
Desculpa
Atravesso as portas de uma forma desconcertante
Quase sempre sou desastrado
Nunca soube equilibrar vida e poesia.
Desmaterializaria se soubesse planar
Com as palavras.
Mas sou tão bobo ao ponto
De poetizar num mundo cinza
T
R
O
P
E
ç
o
Não liga.
As aves andaram pousando na sua porta
Mas o motriz da sua força
pretendia um dia que pudesse ver
Com tanta sobrevivência
E correr capital
Nunca gritará
O verbo
De ver vida em poli color.
Simão

Nenhum comentário:
Postar um comentário