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sexta-feira, 9 de março de 2012

Perspectivas


    À medida que a opressão se estende por todos os setores da vida, a revolta toma aspecto de uma guerra social. Os motins renascem e anunciam a futura revolução.

    A destruição da sociedade mercantil totalitária não é um caso de opinião. É uma necessidade absoluta num mundo que já está condenado. Pois o poder está em todos os lados, deve ser por todas as partes e todo o tempo que devemos combatê-lo.

    A reinvenção da linguagem, o transtorno permanente da vida cotidiana, a desobediência e a resistência são as palavras mágicas da revolta contra a ordem estabelecida. Mas para que desta revolta surja uma revolução, é preciso reunir as subjetividades em uma frente comum.

    É na unidade de todas as forças revolucionárias que devemos trabalhar. Isso só se pode conseguir quando temos consciência de nossos fracassos passados: nem o reformismo estéril, nem a burocracia totalitária não podem ser uma solução para nossa insatisfação. Trata-se de inventar novas formas de organização e de luta.

    A autogestão nas empresas e a democracia direta na escala comunal constituem as bases desta nova organização que deve ser anti-hierárquica tanto na forma quanto no conteúdo.

O poder não é para ser conquistado, ele deve ser destruído.




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