A forma violenta e inesperada com que ocorreu a desocupação do Pinheirinho fez com que diversas pessoas e movimentos sociais organizassem manifestações de apoio à comunidade em várias cidades do Brasil.
publicado originalmente por Passa Palavra
A reintegração de posse da área ocupada pela comunidade Pinheiro no dia 22/01/2012 teve repercussão nacional, embora boa parte da mídia televisiva pouco tenha noticiado sobre o assunto.
A forma violenta e inesperada com que ocorreu a desocupação da área, contrariando a decisão da justiça federal, fez com que diversas pessoas e movimentos sociais organizassem manifestações de apoio à comunidade em várias cidades do Brasil
Brasília

Cerca de 150 manifestantes sairam em passeata percorrendo a Praça dos Três Poderes para protestar contra a desocupação do Pinheirinho.
Realizaram atos em frente ao Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto que exigiam a intervenção do governo federal a favor dos moradores expulsos do Pinheirinho.
Belo Horizonte
“Cerca de 150 pessoas se concentraram na tarde desta segunda-feira na Praça da Liberdade para marcar a presença de Belo Horizonte no ato nacional contra o brutal desalojamento das famílias do Pinheirinho. Dali se dirigiram em passeata até a sede estadual do PSDB onde, sobre o coro de “PSDB, que covardia, assassinando quem luta por moradia”, queimaram uma bandeira do partido.Fizeram uso da palavra representantes da CSP-CONLUTAS, MTST, PSTU, sindicatos e ativistas da luta por moradia na cidade.
Belo Horizonte deve especialmente aumentar seu clamor contra o ato conjunto do judiciário e governo paulista por ser palco de expressivas ocupações urbanas, como Dandara e Padre Camilo Torres, ameaçadas de desocupação iminente.”
Franca/SP
“Ô Pinheirinho
Vê se me escuta
Uma só classe
Uma só luta”
Vê se me escuta
Uma só classe
Uma só luta”
No dia 23 de Janeiro de 2012 às 17 horas foi realizado no Terminal de Ônibus Urbano de Franca-SP um ato em solidariedade aos moradores da comunidade Pinheirinho de São José dos Campos-SP. O ato foi organizado através das redes sociais no domingo, 22 de janeiro, dia em que a comunidade Pinheirinho foi invadida pela Tropa de Choque para a sua desapropriação.
Apesar da presença de alguns membros de partidos e outras organizações políticas juntamente com suas bandeiras, o ato foi constituído, fundamentalmente, por pessoas não ligadas a estas instituições, principalmente por estudantes das universidades da cidade.Cerca de 30 manifestantes se reuniram na praça em frente ao Terminal e discutiram a forma como ocorreria o ato. Apesar da chuva e da presença de poucas pessoas, o ato ganhou visibilidade devido ao grande número de trabalhadores e estudantes que circulam diariamente no principal terminal urbano da cidade (cerca de 150 mil).
O grupo caminhou pelas vias do terminal entoando gritos de ordem em apoio à ocupação de Pinheirinho e denunciando a ação do governo do estado de São Paulo e da polícia militar. Uma das organizações políticas escreveu um panfleto explicativo, o qual foi distribuído aos transeuntes do terminal.
A manifestação se encerrou na praça depois de uma avaliação do ato. O grupo marcou um novo ato ainda nesta semana para discutir além da desapropriação do Pinheirinho, outras pautas como as denúncias de má administração da empresa local de ônibus urbano São José, a ação dos militares na Cracolândia em São Paulo e as intervenções da polícia militar na USP.”

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