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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Mais um projeto Higienista travestido de Reurbanização.

"As soluções do Kapital para os deslocamentos forçados das populações pobres do Rio de Janeiro. Tudo para atender aos investimentos de Meia-dúzia de safados !!!"

RIO QUER TIRAR MAIS DE 13 MIL FAMILIAS DE FAVELAS
Agencia Estado
"Não dá para falar em atraso hoje, pelo contrário. Estamos dando prioridade a tudo aquilo que vai demorar mais de três anos", afirma o prefeito Eduardo Paes (PMDB).
Ele promete baixar um decreto "definindo regras claras daquilo que a prefeitura vai permitir ou não, mesmo que a obra não seja de atribuição do município" para a Olimpíada. "Existe um conjunto de compromissos com o Comitê Olímpico Internacional (COI) e ninguém poderá vir com invencionice. Vamos incentivar as áreas da cidade que precisam ser incentivadas."
A prefeitura fechou parceria com o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) para a realização de concursos de projetos para oito instalações permanentes e temporárias dos Jogos que ficarão no Porto. As quatro provisórias seriam convertidas em prédios residenciais após a Olimpíada. O IAB também vai selecionar e escolher projetos do Programa Morar Carioca, que prevê urbanização de todas as favelas da cidade em dez anos. O prefeito afirma que as 13 mil famílias que vivem em favelas "não urbanizáveis" serão removidas até 2016 para "bairros-modelo", que serão construídos com financiamento do Minha Casa Minha Vida.
Paes também propôs mudança na legislação para estimular a construção de hotéis na cidade. Hoje a rede hoteleira do Rio tem 29 mil quartos - o plano é abrir mais 20 mil.
O prefeito reconhece que a especulação já valorizou em 300% alguns imóveis no Porto, mas afirma que isso era esperado, por se tratar de área muito degradada, que "não valia nada". "Quando for exagerado e atrapalhar o processo, vamos desapropriar." Há vários projetos para a zona portuária, entre eles o Museu do Amanhã, do arquiteto espanhol Santiago Calatrava. Naquela região, a prefeitura já autorizou a construção de prédios de até 150 metros de altura por meio de uma operação urbana consorciada.
O prefeito diz que pretende esticar ao máximo o prazo de endividamento da cidade. "Se o financiamento for adequado, quanto mais tempo a gente ficar endividado, melhor. Se a dívida do Rio durar 50 anos, é melhor que 20. Se durar 100, é melhor que 50."
No caso do sistema ferroviário, o governo do Estado promete comprar 120 novos trens e reformar todas as estações, além do compromisso de levar o metrô até a Barra. Na área da segurança, o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) promete levar as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) a todas as favelas dominadas por traficantes.
O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos (Cojo) informou que, do orçamento previsto de R$ 28,8 bilhões, R$ 5,6 bilhões se referem a custos de planejamento e operação do Cojo e R$ 23,2 bilhões serão para a construção de novas instalações esportivas e obras de infraestrutura, como reforma de aeroportos e outras atribuições dos três níveis de governo. Desses R$ 23,2 bilhões - públicos e privados -, 34% se destinam a obras em andamento, 35% às já planejadas e 31% a obras adicionais. Está previsto ainda o uso de instalações esportivas já existentes (54%), incluindo as construídas para os Jogos Pan-Americanos de 2007.



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