Neste sistema em que vivemos, (dicotômico, injusto, acelerado,individualizado,etc.etc.etc...) as nossas relações pessoais tendem - e não poderia ser muito diferente - a se transformarem em "networks", ou seja, rede de trabalho. Nossas relações afetivas de amizade, muitas vezes (quando não, em todas as situações) se transformam em pequenos retalhos de uma grande colcha de interesses. Desde um café da manhã (coffe business), passando pelo almoço/jantar ( diner business), etc...
As afinidades tendem se concentrar nos interesses monetário-financeiros, e só!
As novas relações propostas para a construção de um novo mundo, apontam para uma direção oposta à este sistema. Onde se busca a humanização (ao contrário da monetarização) do homem como princípio, meio e fim - como já disse Jean Luc Godard: "não necessariamente nessa ordem!".
Outras possibilidades são viáveis, não precisamos sonhar, não é só mais uma Utopia!
São realidades construídas à partir das perspectivas da solidariedade, do observar o outro, do nos vermos, não mais como antropocentristas, mas como co-partícipes de um grande Todo.
Porém, para que estas novas realidades se concretizem,cada vez mais é necessário transformações (sinceramente, não acredito que seja pela via eleitoral) talvez mais internas.
Transformações individualmente coletivas!
Parece papo de boteco, mas não é...
Vamos prá rua, afinal hoje é Segunda-feira, mais um lindo dia...

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